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Constituição do Conselho Europeu de Associações de Fabricantes de Pellets (EPC)

Constituição do Conselho Europeu de Associações de Fabricantes de Pellets (EPC)



Foi constituído no dia 1 de Julho de 2010, em Bruxelas, o Conselho Europeu de Fabricantes de Pellets (EPC – European Pellet Council). Este Conselho aparece numa altura em que foram publicadas as primeiras normas europeias de fabrico de pellets (EN 14961-2).
O EPC tem como objectivos centrais promover a utilização dos pellets como combustível natural, implementar um mecanismo de certificação europeu e recolher informação do mercado, entre outros.
Podem ser membros deste Conselho as associações nacionais de fabricantes de pellets da UE. Os países que avançaram com a sua constituição foram a Áustria, Finlândia, Espanha, Suíça, Suécia, Alemanha, Hungria e Portugal. A direcção é garantida por um representante de cada um destes países. Outros países europeus podem agora aderir a este organismo, que foi criado no seio da Associação Europeia de Biomassa (AEBIOM).
Portugal está representado pelo Eng. Eduardo Ferreira, na qualidade de Presidente da Direcção da ANPEB – Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa. A ANPEB foi criada em Fevereiro de 2010 e representa já a maioria dos fabricantes portugueses de pellets.
Um dos primeiros passos deste Conselho será a implementação do sistema europeu de certificação de pellets ENplus. A marca de produto certificado ENplus será detida pela AEBIOM, que atribuirá licenças às diversas associações nacionais. Cabe agora a cada país implementar o mecanismo de certificação, que já foi iniciado na Alemanha e Áustria. Numa altura em que Portugal já produz mais de 600 mil toneladas de pellets por ano, a introdução deste selo de qualidade é um importante passo para a credibilidade deste produto e para a garantia de diferenciação das diversas qualidades de pellets que se produzem. Os pellets de madeira, essencialmente produzidos a partir de subprodutos da indústria da madeira e mobiliário, apresentam enormes vantagens relativamente a combustíveis fósseis, para a utilização em sistemas de aquecimento, sejam domésticos (salamandras e caldeiras para aquecimento e produção de água quente sanitária) ou industriais (queimadores ou caldeiras de elevada potência): baixo custo, produto endógeno, promoção de pequenos negócios locais e da utilização de resíduos florestais, melhoria da classificação energética dos edifícios, uma vez que é considerado “combustível de carbono zero”, entre outras.

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